quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A Beira-Mar de Florianópolis


Olá olá!

A beira-mar, aqui no centro de Florianópolis é um lugar super agradável e bonito.

Não é uma zona que dê para fazer praia, não há areia suficiente, mas tem vias pedonais onde se pode fazer caminhadas e corridas à beira mar.

Pode também fazer-se exercício nas máquinas disponíveis e alugar bicicletas.

Alguns dias também há feira de artesanato e comidinhas típicas.









Quando o dia está bom, é ótimo caminhar por ali, sentar nos pequenos espaços disponíveis e olhar o mar.

São estes pormenores que me fazem pensar que tive sorte por vir calhar a esta cidade.

Também é nesta avenida que se podem encontrar restaurantes para todos os gostos.

Se vierem cá, aproveitem para passear por lá :)


Bjocas,

Floripa Alentejana

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Pensamento do dia

Olá Olá!

E é este o pensamento para interiorizar para o dia de hoje:




Tenham um bom dia.

Bjocas,

Floripa Alentejana

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Tenham um bom dia


Olá Olá!

Hoje já estou um pouco mais animada. nada como um dia a seguir ao outro para nos acalmar e ajudar a arrumar as ideias.

Afinal já só falta um mês e meio para ir visitar Portugal, e por duas semanas correr para matar um tiquinho das saudades que tenho dos que gosto.

Não vos quero dizer o que fazer, mas tenham um bom dia.




Bjocas,

Floripa Alentejana

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Os dias difíceis



Olá Olá!


Pois é, o título do post não deixa surpresas para o que desabafarei em seguida.




Há dias difíceis, toda a gente os tem, em todo o lugar. É verdade, mas aqui acresce o fator de tudo o que estamos a abdicar, e da dimensão das consequências que teria se desistisse.

Não quero parecer uma fraca, nem alguém que está sempre a reclamar do seu fado. Estou apenas a desabafar.

Há dias em que nos sentimos sozinhos, mesmo no meio de muita gente, sentimos que nos falta a nossa vida real, que esta é algo paralelao e não a real.

Às vezes a hora em que o despertador toca, parece a pior hora do dia. Parece, porque não é. Quando acordamos já sabemos que o dia vais ser horrível. Mas mesmo assim, ele consegue ser bem pior do que imaginamos.

Já ouvi várias vezes: "Não sei como aguentas". 

Pois é, às vezes nem eu sei, mas tento não tomar nenhuma decisão de cabeça quente, porque nem todos os dias são maus, e penso sempre em deixar passar um dias ou vários para ver se o sentimento se mantém.

Não quero, nem vou, tomar nenhuma decisão precipitada. Quero pensar que as coisas vão melhorar. 

Se há coisa que aprendi desde que cheguei ao Brasil e mudei toda a minha, é que há que viver um dia de cada vez.

Há dias que odeio as pessoas, que dão comigo em louca. Há dias em que as adoro por tudo o que temos passado e têm contribuído para o meu crescimento. Sinto-me bipolar. Mas acontece tanta coisa que rapidamente se vai de um extremo ao outro.

Tem vezes que é apenas saudade, tem outros que é o stress do trabalho, tem outros em que tudo junto fica uma carga bem pesada

Como praticamente só trabalho, não consigo fugir destas preocupações. Fazem-me falta as pessoas com que falava de outros assuntos, pessoas com quem falava de tudo e com quem falava de nada. Sinto-me mais pobre por não as ter ao meu lado. Com elas nem precisava falar, já me conheciam de tal forma, que sabiam que algo não estava bem.

E com tudo isto cá dentro, com um ambiente mau em volta, quem tem vontade de trabalhar?

Mas tem que ser, há que ir buscar forças sabe-se lá onde.

Quando penso racionalmente, sei que Portugal não tem nada para me oferecer agora, e que por isso, a melhor opção é ficar aqui, lutar, aprender e crescer o máximo possível.

Mas há por aí alguém que seja racional o tempo todo?

Eu não sou, não consigo, nem sempre se controla o que vai cá dentro.

E quando pensamos mais filosoficamente, então aí a coisa descamba. Se me pergunto "isto faz-te feliz?", muita coisa me surge na cabeça. Não se consegue dizer um sim ou um não.

Mas também não se pode levar um vida filosófica, temos k ser pragmáticos, o dinheiro não traz felicidade, é verdade, mas é fundamental para viver. Como poderia estar em Portugal sem emprego e sem dinheiro? Como pagaria a casa, água, luz, gás, comida?

Enfim, é apenas um dia mau, de desmotivação.

Pensamento positivo, melhores dias virão.

É isso não é?

Bjocas,

Floripa Alentejana



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Buenos Aires - Dia 6



Olá Olá!

Este foi o último dia em Buenos Aires.

O meu voo era só à tarde, por isso de manhã ainda tive tempo para visitar a Plaza do Congresso e almoçar.





O Pensador - Rodin







Enquanto estava nesta praça fui alvo (tentativa) do "golpe da mostarda".

Já havia lido sobre ele no guia e talvez por isso não teve consequências pois rapidamente me afastei.

Ía eu muito bem a ver as vistas quando sinto algo molhado nas costas. Como estava sob árvores, pensei que tinha sido alvo de algum pássaro maroto.

Surgiu logo uma senhora a dizer que eu estava toda suja e se queria um lenço, que ela tinha. 

Eu passei a mão e vi a cor da sujidade e aí percebi que era mostarda.

Disse rapidamente à senhora que não queria nada e afastei-me bruscamente.

Aoq ue parece é um golpe comum. Atiram a mostarda e depois logo surge um "bom samaritano" para ajudar a limpar. mas na verdade acaba por assaltar os turistas.

É preciso cuidado. A cidade tem bastantes roubos a turistas. em conversa com outros brasileiros também me contaram que lhes haviam roubado a carteiro no metro, sem eles sequer se aperceberem.

Tive que voltar ao hotel a trocar de roupa, pois aquela mostarda cheirava bastante mal. Aí já peguei nas malas e fui para o aeroporto, novamente no autocarro/ônibus da empresa Tienda León

Cheguei com alguma antecedência, fiz o check in e ainda fui gastar os restantes pesos argentinos numa cervejola Quilmes.





Vinha bastante cansada, então a viagem de regresso fiz toda a dormir.

No dia seguinte voltei ao trabalho, no duro, havia que compensar os dias de passeio.

Espero que tenham gostado deste meu diário da viagem a Buenos Aires.


Bjocas,

Floripa Alentejana

Buenos Aires - Dia 5 - Colonia (Uruguai)


Olá Olá!

No quinto dia foi dis de ir buscar o pasaporte com o visto :)

Depois disso dirigi-me ao terminal da Colonia Express, para embarcar para Colónia del Sacramento no Uruguai.

Há três opções de empresas que fazem este trajeto, BuquebusSeacat e a Colonia Express.

Optei pela terceira uma vez que tinha os horários mais convenientes para mim. Como só recebi o passaporte nessa manhã, escolhi a opção de meio dia em Colónia. com bilhete de ida e volta e visita guiada ficou a pouco menos de 400 pesos argentinos.

É necessário ter atenção à companhia em que se viaja pois os terminais são em pontas opostas.

A viagem demorou cerca de uma hora, e o barco é bastante confortável.

Não foi necessário fazer câmbio pois alí aceitam várias moedas.

Começamos então a visita guiada por esta antiga colónia portuguesa.

Tem origem na antiga cidade de Colônia do Santíssimo Sacramento fundada há 333 anos por Manuel Lobo, então Governador da Capitania Real do Rio de Janeiro, a mando do Império Português no século XVII. A área onde localiza-se a fundação portuguesa hoje faz parte do Centro Histórico, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.

Assim que chegámos o guia estava à nossa espera.



O pôr do sol aqui fica lindíssimo
















Porta de entrada com o escudo português



Museu do período histórico português









Casa original portuguesa

Casa restaurada para filme de Marcello Mastroianni









A moeda de pagamento é à vontade do freguês

























Adorei, quase que me senti numa aldeia portuguesa, e passados 5 meses fora de Portugal teve um gostinho especial.

Acho que para quem for a Buenos Aires e tiver oportunidade deve aproveitar e tirar pelo menos meio dia para vir conhecer Colónia.


Bjocas,

Floripa Alentejana